terça-feira, 23 de setembro de 2014

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Epílogo



"Isso não foi o fim, muito pelo contrário. Porém, nada mais justo e a cara daquele casal do que um ultimo capítulo comum, banal e cheio de amor e carinho. Depois daquele dia, muito ainda aconteceu, Nicolle, Luan, João Lorenzo, João Henrique e Manuela ainda viveram muita coisa, mas isto seria assunto para mais uma temporada, melhor nem se alongar. O que vocês precisam realmente saber é que esta família permaneceu unida até o fim, que nada nem ninguém foi capaz de abalar ou destruir o que eles construíram com muito amor. 

E quanto ao nosso casal, como eles prometeram um para o outro, nada nunca mudou, e aquele sentimento doce e puro durou para sempre, de verdade. Continuaram se pertencendo por toda a eternidade, sendo abençoados por forças maiores. Nicolle e Luan são a prova de que existe a pessoa certa, a "Alma Gêmea", a metade da laranja e que não há chance de passar despercebido por ela, você vai sentir, vai saber, e mesmo que não queria, o destino vai teimar, até os unir, é só acreditar. 

Essa história veio para mostrar para vocês que é possível, que o amor supera tudo, é mais forte sempre, e é capaz de atravessar vidas, como neste caso. Por tanto, nunca desacreditem do amor, porque ele é movido por fé e por sonhos. E acima de tudo, nunca deixem a magia da vida acabar, porque sem ela, nada faz sentido."


Vó Amélia. 

Palavras e Agradecimentos da Escritora *-*

[...]

Sabe minhas Leitoras Fiéis, eu achei que ia estar em prantos quando terminasse de escrever esta história, mas não, porque para mim ela não acabou. É como se este fosse só mais um capítulo normal e amanha eu fosse voltar aqui para postar novamente. Mas era isso que eu queria, queria que não parecesse que é o fim, e depois de muito pensar no que fazer nesse ultimo capítulo, não encontrei nada melhor do que mostrar a simplicidade deste casal, desta família. Então, assim como eu não quero que pensem que acabou, mas sim, quero que eternizem esta história na mente e nos corações de vocês. 

Confesso que "Além dessa Vida" mexeu comigo, e sempre vai mexer, porque foi diferente, não sei, saiu dos padrões e é digamos, "Minha filha caçula" hahaha' Tudo que escrevo, para mim é especial de alguma forma e essa é mais uma que vou guardar no coração. 

Bom, agora só vou chover no molhado, agradecer vocês minhas leitoras maravilhosas por terem estado aqui acompanhando diariamente, por aguentarem minhas falhas e faltas, por me fazerem sempre mais feliz, amo vocês de verdade. Obrigada pela companhia, por todos os comentários e visualizações, por existirem, por tudo! 

E como todas já sabem, não vai ser o meu fim também, quero iniciar uma história nova, só que dessa vez diferente, me desprendendo desta coisa toda de "FanFic" e passando para uma coisa mais... Não sei, diferente. Porém, isso não quer dizer que nunca mais vou escrever sobre Luan, até porque nem sei se consigo depois de anos de costume. Mesmo assim é sempre bom inovar e quanto a vocês, não fiquem tristes, quem sabe apareço com mais uma Fic do Luan mais rápido do que imaginam? Eu só preciso fazer um teste, conhecer o novo e quero todas vocês comigo. 

Então, por falar nisso, Vamos a nova história? Tcham Tcham Tcham Tcham... hahaha'

O que posso adiantar - além dos trechinhos que já postei - é que vai se chamar "Precious", que significa Preciosa em inglês, chique né? kkkk' Então, no decorrer da história vocês vão entender o porque desse nome. Ela começará Segunda, Dia 15 deste mês para vocês não ficarem muito tempo sem mim ok? ♥ 

Anciosas? Eu estou! 

Outra novidade! Chutei o balde, larguei de estudar e voltei para o whatsapp \õ/ kkkkkk' 
Então seguinte, vamos montar um grupinho lá, como todas sempre quiseram, assim você podem me amar mais! kkk' 

Ai, quem quiser participar, me procura no twitter, que eu passo o número por DM, certin? 

E quem estiver impossibilitado de participar do nosso grupinho, pode deixar o user ai que aviso quando começar, deixo o link do novo blog e tudo mais ok? 


Então é isso!

NOS VEMOS SEGUNDA EM MINHA GENTE! 

QUERO GERAL ME PROCURANDO PRA PEGAR O NÚMERO DO WHATS, VENHAM BOMBAR MINHA VIDA! kkkkkkk' 

Beeeeeeeeeeeeeeijos, 

OBRIGADA DE NOVO! 

Mayara
@Luansmyway

Ultimo Capítulo - Além Dessa Vida

[...]

Era sábado, mas aquele não era um sábado qualquer, e sim um dia especial, o nosso dia, o dia da família. Luan estava em casa naquele sábado - o que era raro de acontecer - então, como já tínhamos feito algumas vezes ao longo desses quase 8 anos, dispensamos a babá Yara, as empregadas e a cozinheira, ficando assim sós. A intensão era ficamos em família, juntos de bobeira o dia todo, sem mais ninguém, apenas nós e nossos pequeninos. Em dias como esse brincávamos muito, assistíamos filmes, ficávamos horas na piscina, nós mesmo cozinhávamos juntos, e é claro que rolava muita musica também. 

Mas naquele dia, algo saiu da rotina que criamos, e na parte da manha eu recebi um telefonema importante: 
-Mas agora? Hoje? Hoje é sábado. - Reclamei enquanto Luan me olhava atento para saber o que estava acontecendo.
-O que foi? - Perguntou ao ver minha cara de negação. 
-A editora precisa que eu assine alguns papéis agora. - Sussurrei para ele. 
-Vai lá então, é importante. - Incentivou. 
-Espera só um minutinho. - Pedi ao pessoal do telefone e o abafei - Mas e nós, e as crianças, esqueceu que Yara não esta aqui? 
-Ué, mas eu estou, sou pai ou não? - Sorriu. 
-Você da conta? - Franzi o cenho. 
-Claro né Nicolle, são meus filhos. Vai, assina os papeis e volta, rápido. 
-Ta. - Voltei para o telefone - Oi, já estou indo, chego num minuto. Até mais. 

Então subi as pressas, troquei de roupa e desci novamente. Lorenzo, Henrique e Manuela já estavam acordados, porem todos naquela preguiça da manha, um jogado em casa canto, acho que não dariam tanto trabalho. 
-Anjinhos, tô indo ali na editora rapidão, vocês vão ficar com o papai, se comportem por favor. - Anunciei. 
-Mas mãe, é o nosso dia! - João Lorenzo reclamou - Você não pode trabalhar. 
-Não vou trabalhar filho, só vou assinar uns papéis, já volto, prometo! - Dei um beijo nele, em seguida nos outros, depois virei-me para Luan - Olhos e ouvidos atentos, eles vão cegar você, já sabe, cuidado pelo amor de Deus e estejam todos vivos quando eu voltar. 
-Falando assim você me ofende. - Ele ria de mim. 
-Você nunca ficou sozinho com os 3. 
-Tudo tem uma primeira vez, agora vai e volta logo, te amo. - E me jogou um beijo no ar. 
Devolvi o beijo, respirei fundo e fui, rezando para que nada os acontecesse. 
...
E pela primeira vez eu me vi sozinho com meus 3 filhos. Sei que você deve estar se perguntando, que espécie de pai é esse que nunca ficou sozinho cuidando dos filhos nesses tempos modernos. Mas o curto tempo não permitia, nem a mulher super protetora que eu tinha, ela sempre dizia "Uma criança já precisa de muitos olhos cuidadosos, imagina 3", e por isso sempre tínhamos babá, parentes e empregados por perto ajudando. Mas como eu disse, tudo tinha uma primeira vez e não seria tão difícil, pelo menos era isso que eu achava.

-Papai, tô com fome! - João Henrique abriu os trabalhos. 
-Vem, vamos ver o que tem na cozinha. - Chamei e nos dirigimos até a cozinha. 

Chegando lá, comecei a abrir os armários procurando coisas que pudesse dar a ele para comer, foi quando a voizina de Manuela ecoou perto de nós:
-Papai, papai, me pega no colo. 
A peguei no colo com uma mão e agora só tinha a outra livre para procurar a comida:
-Filho pega o leite na geladeira. - Pedi a Henrique. 
E quando ele foi fazer isso, deixou que a caixa de leite caísse, derramando todo o leite e sujando todo o chão da cozinha, foi quando Lorenzo chegou bem na hora:
-Ih, tinha que ser o Henrique né, presta atenção moleque. - Lorenzo reclamou. 
-Cala a boca Lorenzo, foi sem querer! - Henrique esbravejou. 
-Você não faz nada direito! - Lorenzo devolveu. 
-Não se mete! 
-Ei, vamos parar os dois? - Tentei por um fim na discussão. 
-Pai, manda ele me ajudar a limpar! - Henrique pediu se referindo ao irmão. 
-Eu não vou limpar nada, não fui eu que derramei! - Lorenzo se defendeu. 
-Mas você tem que me ajudar! 
-Chega! - Alterei a voz - Já disse! Deixa isso ai Henrique, vamos comer primeiro e limpar depois, todos! 
-Pai, isso não é justo... - Lorenzo insistiu. 
-Eu vou ter que falar de novo? - O olhei severamente. 

Finalmente ambos se calaram, foi ai que Manuela começou a chorar:
-Papai ta "bavo"! - Ela choramingava. 
-Não meu amor, papai não ta bravo com você não ta? - Tentei acalmá-la

Retiro o que eu disse, nada estava sendo fácil e tudo estava virando um caus. Nicolle só tinha saído a alguns minutos e a cozinha estava toda suja, Lorenzo e Henrique brigando e Manuela chorando, ótimo, que belo pai que eu sou. Mas eu precisava dar um jeito em tudo aquilo.
...
Não demorei muito para resolver tudo na editora e logo consegui voltar para casa. Mal podia esperar para aproveitar meu dia com meus filhotes e meu amor, por isso foi o mais rápido que pude, quando cheguei guarde o carro normalmente e me dirigi a porta de casa, mas quando abri, tive várias surpresas a começar pela sala, tudo estava impecável, nenhum brinquedo jogado no chão, nenhum barulho de choro e nenhum grunhido desesperado de Penélope sendo judiada pelas crianças. Lorenzo e Henrique lado a lado no sofá em plena harmonia vendo um filme na TV, e no tapete, Luan deitado com Manuela fazendo cavalinho em sua barriga, enquanto a menina brincava ele também olhava o filme. 

-Uau, que paz! - Exclamei e eles perceberam minha presença. 
-Mamãe! - Manuela correu para mim. 
-Oi amor. - Luan sentou-se e me chamou para junto deles - Resolveu tudo? 
-Resolvi, e pelo visto você também por aqui né? - Olhei em volta, de repente Penélope apareceu para se juntar a nós. 
-Tentei. - Sorriu. 
-Mas me contem, se divertiram sem mim? 
-Nossa, muito. - Ele mesmo respondeu, os meninos continuavam calados. 
-O que comeram? 
-Pizza! - Manuela respondeu. 
-Pizza? Essa hora? - Estranhei. 
-Esta Manuela é uma boca frouxa mesmo em. - Luan reclamou sorrindo - Desculpe, esquentei uma pizza congelada e dei para eles, você sabe que eu não sou muito bom na cozinha. 
-É, eu sei. Mas e vocês, porque estão tão calados? - Cutuquei os gêmeos. 
-Nada mãe, só estamos vendo o filme. - Henrique respondeu. 

Sinceramente estranhei, achei que iria encontrar a casa toda uma bagunça, as crianças brigando ou chorando, Penélope amarrada em algum lugar e Luan sem saber o que fazer, mas não, tudo estava sob controle, as crianças quietas demais, isso não era normal. 

Fiquei por ali um tempo, vendo o filme com eles e assistindo as gracinhas de Manu, até que senti cede, levantei e fui até a cozinha, mas ao chegar lá, tive mais uma surpresa:
-Luan! O que aconteceu com a cozinha? - gritei la de dentro ao ver toda aquela sujeira e bagunça. 
-Ih, esquecemos da cozinha! - Ele falou baixinho para os meninos. 

E em questão de segundos estavam os quatro atrás de mim na cozinha em meio a toda aquela sujeira:
-Ta amor, desculpa, a verdade é que eu perdi o controle de tudo, o Henrique ficou com fome, viemos para a cozinha, a Manuela pediu colo, o Henrique derramou todo o leite, ele o o Lorenzo começaram a brigar, Manu chorou, eles ainda estavam com fome, eu fiz uma  bagunça tentando esquentar a pizza e depois mandei catarem todos os brinquedos da sala se não, não iam ganhar pizza, depois pedi que não contassem nada porque eu queria mostrar que sou um bom pai mas na verdade não sou. - Ele tagarelou sem parar, enquanto eu só o olhava. 
-Mãe, não briga com o papai, fui eu que derramei o leite. - Henrique intercedeu por seu pai. 
-É mamãe, não briga com ele, a culpa foi nossa e da Manu, essa chorona. - Lorenzo falou bravo olhando para a pequenina que não entendia nada. 
- Não fala assim com ela, tadinha. - Pedi. 
-Você nunca mais vai confiar de deixar os meninos comigo né? - Luan me olhou pidão. 

Analisei os quatro por um tempo, estavam enfileirados numa ordem perfeita, Luan primeiro, Lorenzo, o gêmeos mais velho ao seu lado, ao lado dele Henrique e por ultimo Manuela. Então, só me restou rir daquela situação:
-Para gente, relaxa, não é nada demais. - Falei sorrindo - Meu amor, eu já sabia que tudo isso ia acontecer e sei que você deu seu melhor, aliás, você é o melhor pai do mundo, sabe disso. - Acariciei seu rosto - Quanto a vocês, não se preocupe, não vou brigar com o pai de vocês por causa dessa lambança toda. - Eles sorriram satisfeitos. 
-Jura? Não acha que eu sou um fracasso? - Ele se aproximou, o rosto pertinho do meu. 
-Acho, mas fazer o que né? - Brinquei. 
-Boba linda. - Selinho. 
-Pelo menos estão vivos e ninguém colocou fogo em nada. - Joguei as mãos para o ar. 
-É, mas faltou pouco viu? - Ele finalmente relaxou - Não sei como você consegue, eles são impossíveis, falando todos ao mesmo tempo, brigam e choram. - Ri desse comentário, parecia que ele nunca tinha estado ali e acabara de conhecer a crianças. 
-É, eu mereço um prêmio. 
-E esse prêmio pode ser um beijo? - Mudou o tom para o sedutor. 
-Sempre. - Sorri enlaçando seu pescoço. 

E assim nos beijamos, em meio aquela situação tão banal e feliz. Podia parecer impossível de existir momentos como aquele se tratando do grande Luan Santana e sua família perfeita, mas nós quem fazíamos nossa realidade, pura e simples e sempre seria assim, cheia de amor:
-Isso só prova que não saberíamos viver sem você. - Ele falou entre o beijo. 
-É, então tratem de me poupar e cuidar muito de mim. Podem começar limpando esta bagunça aqui. - Sorri irônica e ele me olhou perplexo - Que é? Achou que eu ia limpar tudo? Lorenzo! Henrique e você também dona Manuela, podem voltar já aqui! - Chamei as crianças que já tinham ido cada uma para um lado. 
-Você não vai ajudar? - me olhou com um fio de esperança. 
-Não, vou fiscalizar. - E sentei-me em um banco alto - Vassouras, panos e tudo mais estão ali na dispensa, podem começar. 
-Mãe você é uma carrasca! - João Henrique falou parecendo um adulto, mas isso era fruto da leitura sempre incentivada lá em casa. 
-Você nem sabe o que significa essa palavra, para de enrolar e vai logo! 

E assim, eles limparam tudo, enquanto fiquei só dando ordens e rindo da situação. Quando terminaram fomos para a piscina e daí curtimos todo o nosso "Day Off In Family", brincando muito e acima de tudo se amando muito, recuperando as energias para a vida. 

Quando a noite caiu, depois de um jantarzinho feito por mim, colocamos as crianças para dormir como de costume. Os gêmeos agora já crescidos, costumavam ler alguma coisa e dormirem sozinhos, sem precisar mais de nós, já a pequena Manuela ainda gostava de ouvir histórias ou canções de ninar. Então, depois de fazermos o ritual com ela, saímos de seu quartinho fechando a porta, demos mais uma olhada nos gêmeos que já dormiam e por fim, nos vimos sozinhos no corredor.

-Ei jamais vou me acostumar com este silêncio. Quando eles dormem parece que a casa fica sem vida - Toquei as paredes - Não quero nem pensar quando eles crescerem, seguirem seus rumos e nós dois ficarmos aqui, sozinhos. 
-É verdade. Mas não vamos pensar nisso agora, eles ainda são nossos bebês. - Me abraçou por trás, cheirando meu pescoço. 
-É, nossos bebês. - Sorri. 

Silenciamos por um instante, até que fomos para o nosso quarto. Ao chegar lá, vi que a janela estava aberta e a lua lá fora estava cheia e linda, fui até la imediatamente e em segundos, Luan estava ao meu lado, me envolvendo num abraço:
-A lua esta linda hoje né? - Falei. 
-Não mais que você. - Me fez olhá-lo e sorriu. 
-Os anos passam e você continua com esses clichês né? - Ri dele. 
-Fazer o que se o amor é clichê. - Soltou outro. 
-Tudo bem, você pode, sempre pode. - Passei a mão por seus cabelos imaculados - No fundo eu gosto, não quero que você muda nunca. - Mergulhei em seus olhos. 
-Não vou mudar. Mas também não quero que mude, quero que seja sempre assim, minha, minha bela menina. - Acariciou meu rosto. 
-Hum, além de clichê você rouba frases dos outros é? - Me referia a o grande Lorenzo Ferraro. 
-Ué, nos não somos a mesma pessoa? - Falou como se fosse óbvio - E faz total sentido, esse apelido é lindo, tem tudo a ver com você. 
-Realmente. Eu gosto de ouvir. 
-Então lá vai, eu te amo Bela menina e vou te amar para sempre. - Me arrepiei, pareceu mais sincero do que nunca e acima de tudo, pareceu ser Lorenzo mais do que nunca. 
-Eu também te amo, e vou amar para sempre. 

E depois disso nos beijamos. Aquela cena já tinha se repetido inúmeras vezes em nossas vidas, as mesmas juras,os mesmo momentos clichês, mas eu jamais trocaria aquilo por nada. Aqueles momentos eram somente nossos e se faziam eternos, sempre, assim como nosso amor que seria eterno também. 

Depois de tudo, estaríamos sempre vivos em algum lugar, ou em alguém. Nosso amor era o sonho de qualquer pessoa, forte, bonito, sólido, perfeito,mas era nosso. Um amor que foi um misto de "a primeira vista" com algo que foi construído, tijolinho por tijolinho, até se tornar a grande muralha que era. 

E no final, de alguma forma, demos a oportunidade de Lorenzo e Cecília viverem o amor deles que foi interrompido bruscamente e tivemos a nossa chance, nós, Luan e Nicolle, de vivermos nosso amor do nosso jeito, sempre e para sempre. 


... 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Capítulo 226

[...]

-Simples, escondi porque sabia que você ia reagir desse jeito e brigar comigo. - Respondi natural. 

Ele me olhou por algum tempo, parecia procurar alguma coisa em meu rosto, em meus olhos e em seguida falou:
-Mesmo assim, devia ter me contado, você sabe que eu odeio quando me esconde as coisas. 
-É, eu sei, desculpe, mas não tive culpa, como disse ele seduziu a enfermeira e entrou lá, eu estava impossibilitada de fazer qualquer coisa, você lembra. - Apelei. 
-Eu sei que não teve, o problema não é esse, o problema foi não ter me contado. - Encarou o chão. 
-Ah amor, jura que você vai se importar com isso... Desde então nunca mais escondi nada de você, Juro! Foi só isso porque não queria brigar, você tem que me entender. - Falei manhosa, fazendo ele me olhar. 
-Tem certeza que não escondeu mais nada? - Me olhou de canto - Melhor falar logo. 
-Tenho. - Comecei a afrouxar sua gravata. 
-Nada em relação a Diogo? - Insistiu. 
-Nada Luan, relaxa. - Consegui tirar sua gravata e joguei para lá. 
-Nicolle eu tô falando sério... - Gemeu enquanto comecei  abrir os botões de sua camisa. 
-Eu também. - O olhei e ele finalmente sorriu.

Assim deixou que terminasse de tirar sua camisa, e então disse:
-Esta querendo abafar o assunto não é? 
-Não, estou querendo fazer coisas mais interessantes do que falar desse assunto chato. - Fiz com que ele deitasse lentamente e fiquei por cima. 
-Você não existe. - Sorriu me olhando, se deixando levar. 
-Eu podia te castigar sabia, o que você fez comigo na festa, me dando um gelo como um adolescente bobo foi péssimo! - Beijei seu pescoço, mordi sua orelha.
-Você mereceu. - Falou baixinho de olhos fechados, sentindo o carinho. 
-Tem certeza, depois de tanto tempo juntos? - Mordi seu lábio inferior. 
-Isso mesmo, depois de tanto tempo juntos e você ainda me esconde coisas, vergonhoso isso. - Ele falava de braços abertos, não estava me tocando. 
-Tem certeza que quer se apegar ao passado e dispensar este presente? - Fiz com que colocasse as mãos em mim.
-Você não muda né? - Finalmente acariciou minhas costas, apertou minha cintura. 
-Se eu mudasse você não ia gostar. - Selinho. 
-Te amo viu? - Falou do jeito mais lindo do mundo. 
-Ah, assim é que eu gosto, bem carinhoso. - Brinquei e sorri. 
-Não vai dizer mais nada? - Se fez indignado. 
-Vou, pode tirar logo este meu vestido que esta pinicando? - Falei sincera e ele riu de mim. 
-Claro, será um prazer. 

E então ele abriu o zíper do meu vestido, deixando o cair lentamente, depois me puxou para um beijo onde correspondi fielmente com a mesma intensidade. Em segundos eu já estava por baixo dele como gostava, presa em seus braços, em minha prisão particular. Mais beijos se seguiram e é claro que o amor aconteceu, não podia ser diferente. 

Tinham se passado quase 8 anos, mas a paixão ainda queimava como no primeiro dia, ele ainda me queria como se fosse a primeira vez e eu, talvez mais do que na primeira vez. Nossa chama ainda estava acesa e permaneceria assim por muito tempo, queimando na mesma sintonia. Ele sempre me tocava de uma maneira diferente, sempre tinha algo novo a mostrar, mas mesmo quando caíamos na mesmice romântica de sempre eu não achava ruim, ele era o homem que eu amava e amaria de qualquer maneira. 

Eu o amava, o amava tando que tinha horas que eu achava que não ia suportar todo aquele amor dentro de mim, tinha que colocá-lo para fora e aquele era um dos momentos onde extravasamos todo o amor guardado, nos entregando totalmente um para o outro, no mais belo encontro de almas já visto. E quando isso acontecia, não existia nada lá fora, não existiam brigas, discussões, problemas nem nada que nos abalasse, eramos só nós dois, nos transformando em apenas um, num baile totalmente sincronizado onde o palco era a cama. 

E eu podia sentir que todo aquele sentimento era recíproco, sim, ele me amava na mesma intensidade, os movimentos de seu corpo gritavam isso. Enquanto fazia questão de sussurrar em meu ouvido coisas como "Sou seu, completamente seu, eu te amo!", me levando a loucura, a alguns metros acima do céu como eu gostava de falar. 

Em fim, eramos um do outro e nada nem ninguém podia duvidar disso. Estávamos feliz e completos e continuaríamos assim, por toda a eternidade. 

-E aí, esqueceu do ... - Perguntei ainda sem fôlego de todo o amor que tínhamos feito, mas ele me calou com um beijo rápido. 
-Não fale, não vai estragar tudo. - Depois caiu exausto ao meu lado. 
-Ah bom. - Sorri - E antes que eu me esqueça, Te amo. - Brinquei. 
-É, você sussurrou isso algumas vezes enquanto delirava de prazer. - Devolveu a brincadeira. 
-Você se acha né? - O olhei. 
-Só o necessário. - Piscou. 
-falando sério agora, eu te amo mesmo, muito. - Falei séria, mas demonstrando amor no olhar. 
-Eu sei disso, também te amo muito, para sempre. 
-Para sempre. 
Nos beijamos novamente, um beijo suave e carinhoso, depois disso caímos no sono com o dia já quase amanhecendo. 
...
Eu sabia que jamais sentiria tamanha paz nos braços de outra. Nicolle despertava todos os meus sentindo e desejos, desde querê-la como se fosse a ultima gota de água num deserto escaldante, até precisá-la como se fosse meu ultimo respiro de vida. As vezes eu fazia uma cena mesmo, brigada, chamava sua atenção, só para ver como ela reagia, se ainda se importava tanto comigo quantos antes, se era capaz de tudo mesmo para ficarmos bem.  No fundo eu só queria ter a certeza de que ela me amava como eu a amava, totalmente e completamente. A realidade era que pensar que ela poderia se afastar de mim em algum momento me apavorava, a quase 8 anos eu tinha moldado minha vida em torno dela, e se a perdesse, seria como perder a bússola em meio a uma imensa floresta, perdê-la seria ficar no escuro, sozinho, sem ter um caminho ou alguém a dar a mão. Perdê-la seria perder a mim mesmo, perder minha melhor parte e eu não queria que isso acontecesse. 

-Só quero ter você comigo, pro resto de nossas vidas e até depois delas. - Falei enquanto ela dormia tranquila - Só preciso que esteja ao meu lado, que nunca saia de mim, porque sem você sou apenas uma metade sem razão. Eu te amo, apenas te amo com todo o meu ser. 
...
Ele pensou que eu estava dormindo, mas só estava repousando em seu peito de olhos fechados e ouvi tudo que ele disse. Tive vontade de abrir os olhos e perguntar: "Porque não me diz essas coisas quando estou acordada, ou olhando em seus olhos?", mas percebi que aquele foi a maneira mais pura e sincera dele dizer o que sentia e me deixou maravilhada. Luan já me disse muitas palavras bonitas na vida, mas aquelas ficaram marcadas, para sempre. 

-Eu vou ficar com você, pelo resto das nossas vidas, e depois delas também. - Falei de olhos fechados - Mas também preciso que esteja ao meu lado e não saia de mim, porque sem você não tenho vida. Eu também te amo, com todo o meu ser. 

Não abri os olhos para ver sua reação, mas podia apostar minha vida que ele deu um sorriso, em seguida me envolveu em seus braços e finalmente, pegamos no sono. 


[Continua]




Gente, 
capítulo pequenino só pra não deixar vocês sem nada! 
Tô tão enrolada, mas tão enrolada que cêis desentendi! 
Essa semana ta apertado para mim, 
já era pra eu ter terminado essa Fic... 
Mas não deu! 
Vou fazer de tudo pra terminar ela amanha, 
postar os últimos capítulos todos, 
prometo! 

Me entendem? 

É que tô resolvendo umas coisas importantes e não tô tendo tempo mesmo, 
desculpem de verdade! 

Beijos

Da escritora mais enrolada do mundo! kk

Mayara
@Luansmyway

domingo, 7 de setembro de 2014

Capítulo 225

Segundo capítulo da noite, espero que gostem *-*

[...]

-E aí Nic, ainda lembra de mim? 

Eu estava de costas e nem precisei me virar para reconhecer aquela voz sempre debochada, mesmo assim me virei pra ter a certeza e vi que era Diogo. O rostinho era o mesmo, talvez agora com traços mais adultos, mesmo assim ainda bonito. Parecia um pouco mais forte, estava elegante e segurava um bebê de mais ou menos um ano... Espera, bebê? 
-Diogo. - Afirmei já cansada de sua presença. 
-Em carne e osso, quanto tempo em, você não mudou nada, continua linda. - Me elogiou. 
-Também continua sendo minha. - Luan chegou perto e passou um dos os braços pela minha cintura. 
-Luan, simpático e receptivo como sempre. - Sorriu sínico para Luan. 
-Mamãe, olha o bebê! - Manuela que estava perto de nós, puxou a barra do meu vestido indicando o bebê nos braços de Diogo. 
-Oi gatinha, você gostou desse bebê? - Diogo abaixou-se junto com o bebê, ficando cara a cara com Manu - Você eu ainda não conhecia, como é linda, parece com a sua mãe, que sorte em? Como é seu nome? 
-Manuela. - Ela respondeu timidamente - Como é o nome do bebê? - Perguntou com sua falinha ainda embolada. 
-Esse bebê se chama Stefano. - Respondeu - Segura na mãozinha dele. 
-De quem é este bebê Diogo? - Perguntei curiosa.
-Jura que você não sabe? Olha pra ele. - Voltou a levantar-se para eu olhar o bebê que era loirinho de olhos claros. 
-Não pode ser... 
-É meu, meu filho! - Respondeu entusiasmando. 
-Meu Deus, sério? - Imediatamente me encantei pelo pequenino lindo e risonho. 
-Seríssimo, me casei, e tive o Stefano, meu herdeiro. 
-Herdeiro? E você tem alguma coisa para deixar para ele? - Brinquei enquanto segurava os dedinhos do bebê. 
-Eu não, mas a mãe dele tem, ela é uma grande empresária e nos casamos em comunhão de bens, então, de certa forma eu também tenho alguma coisa. - Riu de si mesmo e eu o acompanhei, nem Luan conseguiu se conter, mas disfarçou. 
-Então você deu um golpe? Foi isso? - Luan quem perguntou. 
-Não, imagina, foi tudo de comum acordo, eu entrei com meu corpinho, ela com a grana... Em fim, quando a vida dá boas oportunidades a gente pega né? E olha só o que isso me rendeu! - Indicou o bebê.
-É, seja como for ele é maravilhoso. Tomou um pouco de juízo agora? 
-Eu sempre tive juízo, só que antigamente não usava, agora uso um pouco, mas sem ser careta como vocês. - Zombou - Mas diz ai, cadê os moleques, devem tá enormes né? 

Passei os olhos pelo salão, Lorenzo e Henrique estavam junto com Marcela e Valter:
-Olha eles lá. - Apontei. 
-Irritantemente parecidos com Luan, mas eles não tem culpa. Lembro como se fosse ontem de vê-los na maternidade, lá no berçário, bem pequenininhos e olha só. - Diogo relembrou. 
-Espera, você não os viu no berçário, eu não deixei você entrar lembra? - Luan contra tacou com sua memória de elefante. 
-Você que pensa que não entrei, ah Nic, você não contou para ele? E os bonés que dei de presente os meninos? 

Fechei os olhos pensando na merda que Diogo tinha acabado de fazer desenterrando uma coisa que aconteceu a anos e eu não tinha contado a Luan. Mas não seria Diogo se não estragasse algo em minha vida:
-É verdade isso Nicolle? - Luan me olhou indignado. 
-É. Ele seduziu a enfermeira e entrou lá a noite, quando você não estava. - Confessei. 
-7 anos e você não me contou isso? 
-Ei, calma casal, não vim gerar discórdia não viu? - Diogo ria. 
-Veio sim porque é só para isso que você serve. Mas vou deixar vocês conversarem a vontade. - E depois de dizer isso Luan saiu de perto de nós. 
-Ta vendo o que você fez? - Suspirei. 
-Eu não imaginava que você tivesse segredos com seu marido, sabe, eu e a Dani a gente não tem segredos. E outra, isso aconteceu a tantos anos, só ele que se importa. - Diogo deu de ombros. 
-Mas onde esta esta tão famosa Dani, mãe deste principezinho? - Resolvi relaxar, depois me resolveria com Luan. 
-Ela foi ao banheiro, já esta vindo. 
-Toma aqui bebê, come doce! - Manuela falou mais uma vez, esticando um docinho para o bebê. 

Imediatamente a peguei no colo para que ela entregasse o doce a Stefano, ele pegou com as mãozinhas gordas e ela ficou feliz:
-Ta vendo? Quem diria em, nós aqui, com filhos nos braços. - Ele sorria. 
-Pois é, quem diria. Fico feliz que esteja bem. - Fui sincera. 
-É, eu estou mesmo bem, poderia até te chamar pra me visitar com as crianças na minha cobertura em Copacabana, ou para dar um passeio de lancha em Angra dos Reis - Se gabou todo - Mas seu marido bruto nunca superaria isso. 
-Me deixe aqui, quieta, estou melhor assim. 
-Vi que lançou um livro, e que virou sucesso, eu li sabia? - Ele me surpreendeu.
-Você leu? - Perguntei incrédula. 
-Só porque foi você quem escreveu, mas achei chato, sem emoção, água com açúcar igualzinho você. - Riu, fiz careta - Mesmo assim parabéns, voou longe em! 
-É, voei. 
-Ei Stefano, vejo que já fez uma amiguinha! - Uma mulher bonita, loira e alta,  chegou perto de nós. 
-Ele esta paquerando essa gatinha. - Diogo respondeu - Nic, essa é minha mulher. 
-Daniele Soares, muito prazer. - Ela me cumprimentou - Não acreditei quando Diogo me disse que namorou a esposa do Luan Santana, você agora é escritora não é? Li seu livro. - Ela parecia simpática. 
-Pois é, nos tivemos alguma coisa bem lá atrás... Mas sou eu mesma. - Sorri sem jeito. 
-Viu, nós não temos segredos. - Ele reforçou. 
-O que? - Daniele não entendia. 
-Nada não amor, depois de conto. 
-Então, missão cumprida por aqui? - Ela perguntou a Diogo. 
-Sim, podemos ir. 
-Não vão ficar na festa? - Perguntei instantaneamente. 
-Não, temos um encontro com uns empresários agora. - Ele quem respondeu, como se ele fosse um empresário - Só passamos para dar um oi aos velhos amigos. 
-Posso perguntar uma coisa? - pedi. 
-Claro. 
-Ju convidou você? - Estranhei. 
-Não. Mas você me conhece, eu não perderia um evento desses. - Sorriu daquele jeito todo seu - Mas agora temos que ir, foi um prazer rever você e já sabe, quando menos esperar, eu apareço! - Me abraçou. 
-Eu sei disso. Gostei de ver você e de conhecer você Stefano. - Falei com o bebê. 
-Eu também gostei, dê um abraço nos garotos e no pai chato deles também, espero que se entendam. - Zombou. 
-A gente sempre se entende. - Pisquei irônica - Daniele, foi um prazer. - Cumprimentei a mulher.
-O prazer foi meu, oide me esperar no lançamento do seu próximo livro. 
-Claro. 

E assim eles se foram, e eu sabia que os veria de novo, pois Diogo sempre voltava e eu até gostava disso. Não tinham ficado ressentimentos quanto a ele, já de Erica, se ela aparecesse ali naquele momento eu seria capaz de arrancar-lhe a cabeça com as próprias mãos, o fato é que Diogo sempre seria uma peça em minha vida e isso me lembrou que eu tinha que falar com Luan. 

O procurei e ele estava com alguns amigos numa mesa afastada, então deixei Manuela com Yara e fui até ele, cumprimentei as pessoas que ali estavam e depois o chamei:
-Vem aqui um pouquinho por favor? - Chamei ele num cantinho. 
-Fala. - Estava seco - Já terminou com seu amigo? 
-Luan você não muda né? - Perguntei natural. 
-Ele também não, e pelo visto nem você, continua escondendo as coisas de mim! 
-Faz tanto tempo amor, foi uma coisa tão sem importância... 
-Em casa ta? Em casa a gente conversa. 
Disse isso e saiu, dando mais ênfase ao assunto do que eu achava que merecia. Mesmo assim ele estava incomodado e eu teria de me conformar em conversamos só em casa como ele queria. 

Depois daquele momento tiramos algumas fotos com os noivos e as pessoas que ali estavam, depois comemos bolo e tudo mais que acontece numa festa de casamento, mas na verdade eu queria ir embora, queria resolver logo aquilo tudo com Luan, então, esperamos somente até a saída dos noivos e voltamos para casa. 

O caminho foi silencioso, falávamos apenas com as crianças, Manuela pegou no sono, deixei que Yara fosse para casa e de-lhe folga no outro dia, assim, chegamos, eu fui colocar o pijama de  Manuela e ela cama e Luan fez o mesmo com os gêmeos, mas naquele dia eles dormiram rápido, estavam cansados. 

Eu cheguei ao quarto primeiro, sentei na cama, comecei a tirar as jóias lentamente e desfazer o penteado do cabelo, depois parti para os sapatos e foi aí que ele entrou, fechou a porta atrás de si, tirou a gravata, os sapatos, o paletó e o cinto, exatamente nessa ordem, tudo em silêncio, e só quando começou a desabotoar a camisa, falei:
-Você disse que conversaríamos em casa, estamos em casa. 
-É, estamos em casa, agora me diga, porque me escondeu uma coisa tantos anos? 


[Continua]




Então... 
Diogo não podia deixar de dar o ar de sua graça né? 
Agora casado, com filhinho...
Mesmo assim plantou a discórdia em nosso casal mas uma vez, 
e agora? 
Vocês se lembravam desse fato?
Que o Diogo foi escondido ver a Nic na maternidade, 
deu dois bonezinhos aos gêmeos de presente e tal... 
Pois é, aqui a gente não deixa nada passar, 
nenhum fio solto! 
kkkkk'

Próximo capítulo promete! 
Aguardem! 

E para quem pediu fotos da Ju, do casamento, 
desculpa mor, mas nem procurei nada disso, 
tempo curto! =x

E os liks das Fic's
http://teamareimilvidasls.blogspot.com.br/
http://segureaminhamaols.blogspot.com.br/
A outra como disse, apaguei kk' 

Agora, mais um trechinho da próxima história? 

“-E aí Davi, como anda a popularidade da Boate nessas primeiras semanas? – Ela perguntava a seu amigo Davi, que era uma espécie de “Faz tudo” naquele lugar.
-A "Precious" esta bombando, lotou todas as noites, você mesma viu. A casa é um sucesso, não tem com que se preocupar. – Ele afirmava – Mas mudando de assunto, me diz ai quem é aquele boy misterioso que te cercou ontem em? – Quem o olhasse não percebia que ele era gay, a não ser quando usava esses termos.
-Ninguém que interesse. – Isso foi o que ela disse, mas não era bem assim.”

Beijos

Mayara
@Luansmyway

Capítulo 224

Giselly lindonaaaaa! Seja bem vinda viu, obrigada e saiba que eu sou como você, acredito em todas essas coisas e leio muito sobre isso também. Este capítulo é todo seu, peninha que chegou só no final, mas a tempo de acompanhar a próxima história que esta vindo ai. hahaha' Beeeeijoo

[...]


2 anos depois... 

-Aperta mais, não posso parecer gorda no dia do meu casamento! 

Essa era Juliana, reclamando, querendo que eu apertasse ainda mais as amarras do espartilho luxuosos do seu vestido de noiva todo pomposo, e cheio de pedras, um verdadeiro escândalo assim como ela era. 

-Se eu apertar mais você não vai ter fôlego para dizer o "Sim". - Falei sorrindo - Para, esta linda, olha só. - Apontei para seu reflexo no grande espelho. 
...
2 anos tinham se passado desde o lançamento do meu livro, então vamos a alguns pontos que merecem ser contados: O primeiro deles era que depois do lançamento, o livro "Além dessa Vida" vendeu como Cd's do Luan Santana, ou seja, foi um sucesso! A bela história de amor de Lorenzo e Cecília correu todo o país, e algumas partes do mundo, o que fez meu nome subir como um foguete nos meios da escrita, fazendo assim, o sonho se tornar realidade. E agora, eu já estava quase terminando uma outra obra, agora uma história que eu mesma inventei, outro romance, claro. 

Agora vamos nos voltar para a família, começando pelos filhos. Lorenzo e Henrique estavam enormes, ambos com 7 anos, mais lindos do que nunca e ainda completamente iguais, sendo a cópia fiel e total de Luan, perfeitos. Estudavam, mas tinham largados as aulas de natação com o tio Vicente, afinal, já sabiam tudo que precisavam e não queriam ser competidores ou nadadores de nenhuma forma. Em vez disso, agora faziam aulas de música, e diversos instrumentos musicais, acho que a profecia de todos que diziam que eles seriam uma dupla sertaneja viraria realidade.

Como disse eram completamente iguais na aparência física, mas no temperamento nem tanto. Lorenzo era comunicativo, simpático, sorridente, igualzinho a quando era menor, já João Henrique era mais sério, falava menos, estava sempre concentrado em alguma coisa, era um observador, o que não deixava de ser bom também. O fato é que eu e Luan aprendemos a lidar com cada um de um jeito, afinal, entendemos que eles não precisavam ser iguais em tudo, ninguém era assim. 

Quanto a pequena Manuela, agora estava com 2 anos e 6 meses, era linda, com seus cabelinhos negros e lisos na altura dos ombros, os olhinhos também negros brilhavam a todo momento... Como diziam, era mais parecida comigo, do que com Luan e os meninos, mas carregava o sorriso dele, com covinhas nas bochechas e mesmo pequenina já gostava muito de cantar, vivia com as escovas de cabelo, controles remotos de TV, e tudo que lembrasse um microfone, cantando pela casa, mas só fazia isso entre nós da família, e  ninguém mais podia vê-la nesses momentos, pois era extremamente tímida - como eu sou, ou fui, sei lá. Mesmo ainda tão pequena, Manuela já demonstrava seu temperamento dócil, aliás, fez isso desde que nasceu naquele parto tranquilo. Ela era a mesma coisa, tranquila, serena, carinhosa, não dava trabalho nem fazia arte ao contrário de seus irmãos, era uma menina de ouro, minha pequena companheira. 

Naquele dia tão especial, os três teriam destaque no casamento de Ju, Manuela entraria de daminha, jogando flores e os gêmeos levariam as alianças, por isso, estavam impecavelmente arrumados e lindos. 

Mas será que eu estou esquecendo de alguém importante? ... Ah, claro, Penélope! Como poderia esquecer da mascotinha mais linda do universo? Ela estava ficando velhinha, isso era um fato, mas continuava entre nós, não tão sapeca e ativa quanto antes, mas viva, e era isso que importava. Todos nós lá de casa tínhamos extremo apego com ela e eu nem queria imaginar como seria no dia que partisse. Mas ela ainda viveriam muito e os alegraria em dobro. 

Acho que ainda estou esquecendo de alguém... É, Vó Amélia. Ela continua firme e forte, já tem muita idade, mas isso não a derrubou, é completamente lúcida, só se movimenta menos, mas ainda é capaz de dar sábios concelhos, e como ela mesma disse, seria imortal. 

Pronto? Acabou? Tenho que falar de mais alguém? ... Brincadeirinha gente, jamais esqueceria de falar do homem mais importante da minha vida, do meu eterno amor, do melhor pai do mundo, do melhor cantor do mundo, ele, meu Luan. Bom, não preciso dizer que ainda era um sucesso, agora maior do que sempre. Mas também continuava a mesma coisa, o mesmo marido amoroso, pai dedicado, amigo fiel, meu companheiro. Vez ou outra me tirava do sério pois a cada dia que se passava ficava mais bonito e as mulheres, mesmo depois de tanto tempo de casados, ainda não desistiram de tirá-lo de mim, porem, nem preciso dizer que isso é impossível, pois a cada segundo que se passava nos tornávamos mais cúmplices, mais apaixonados e o amor só crescia. 

Nossa relação era como qualquer outra, autos e baixos, momentos bons e ruins - graças a Deus bem mais momentos bons - mesmo assim, continuávamos firmes e fortes e algo me dizia que seria assim pelo resto da nossa existência. 

Mas que tal voltarmos ao casamento da Juliana com Vicente, afinal, ela é a estrela da noite certo? 
...
-Esta nervosa? - Perguntei enquanto ajudava ela a terminar de se arrumar. 
-Parece que vou explodir a qualquer momento de tanta emoção! - Ela confessou, virou-se de frente para mim e segurou em minas duas mãos.
-É normal, mas posso te dizer que quando as portas da igreja se abrirem e você avistar o amor da sua vida te esperando lá no altar, tudo vai passar, e só vai existir vocês dois e um momento lindo. - Sorri. 
-Quem diria em, aquelas duas meninas que se conheceram na faculdade de jornalismo e coincidentemente eram vizinhas, agora aqui, você já casada com três filhos e eu prestes a ir para o matadouro também, logo eu... - Rimos da situação. 
-Pra você ver como o mundo gira. - Me emocionei lembrando do inicio de tudo. 
-Se a gente pudesse prever o que ia acontecer né? 
-Eu não queria não. - Dei de ombros - Perderia toda a grassa se já soubéssemos que tudo isso aconteceria, o bom é descobrir, se deixar levar... 
-Sempre filosofando né amiga? - Ela riu de mim. 
-Sempre! 
-Obrigada de novo por ter me apresentado o amor da minha vida. - Ela agradeceu pela milésima vez por eu ter atacado de cupido com ela e Vicente - Mas diz ai, no começo você me apresentou para ele só pra o Luan parar com o ciúme né? - Lembrou. 
-Foi sim, mas também porque bati o olho em Vicente e já sabia que eram feitos um para o outro. 
-Ah, boba! - Me abraçou forte - Obrigada por todos esses anos de amizade também viu? Não sei o que seria da minha vida se eu não tivesse você como amiga. 
-Para com isso se não vamos chorar nós duas! Eu que tenho que agradecer, você também já fez muito por mim, e ainda fará, sei disso. - Nos olhamos de novo. 
-Farei sim, porque não vamos nos separar nunca, vamos ficar velhinhas e amigas, tricotando juntas. - Ela falou com seu jeitão divertido. 
-Você, tricotando? Quero viver pra ver isso! - Brinquei - Agora vamos, não vai deixar seu homem esperando. 
-Não mesmo, se não passa outra e leva, aliás, amiga, comprei uma fantasia de mulher gato para hoje a noite, ele vai morrer do coração. - Impossível não rir daquilo. 
-Você não muda né? - Falei rindo dela. 

Então, depois disso fomos juntas para a igreja, Luan já estava por lá com os meninos e Yara, a essa altura fazendo companhia ao noivo. Seriamos padrinhos, nosso lugar no altar era ao lado de Ju, e eu já previa muito choro a vista. 

Em fim chegamos, Juliana tinha escolhido a maior igreja de São Paulo, ela dizia que era para caber sua família toda que vinha do interior, mas todos os amigos que ela havia feito ao longo da vida com toda aquela exuberância. 

Tudo ali estava lindo e a festa seria mais linda ainda. Ju e Vicente não tinham poupado quando se tratou do casamento, os dois optaram por uma cerimônia luxuosa, totalmente ao contrário de quando me casei com Luan, mesmo assim, cada um com seu gosto e se tratando de Ju não podia ser diferente. 

Eu entrei primeiro, cumprimentei algumas pessoas e fui até o altar avisar que a noiva tinha chegado, imediatamente os cerimonialistas prepararam tudo, inclusive as minhas crianças. Tomei meu lugar com Luan no altar, já preparando a emoção, ao nosso lado Vicente estava mais que nervoso, mesmo assim, parecia radiante olhando a porta a espera de sua amada. 

E a cerimonia começou, a marcha nupcial tocou e Manuela apareceu, pequenina do tamanho de um botão. Ficou extremamente envergonhada com todos a olhando, até que nos viu no altar, então eu a chamei com as mãos e ela veio com passinhos rápidos, acabou que não jogou flor nenhuma e todos riram dela, mesmo assim, pelo menos entrou direitinho para aparecer na filmagem. Logo em seguida veio Juliana e ai sim a emoção foi completa, ela estava maravilhosa, o casamento todo foi maravilhoso, dava pra ver o amor dos dois ao se olharem, eu e Luan assim como todos nos emocionamos, muito também na hora que os gêmeos entraram com as alianças, fizeram tudo direitinho, ganharam beijos dos noivos e saíram, enquanto eu transbordava de lágrimas e orgulho. 

Então a cerimônia chegou ao fim, de lá fomos todos para a festa que seria num salão ali próximo. Na chegada, fomos os primeiros a cumprimentar os noivos:
-Pronto, agora acabou, não pode voltar atras, nem fugir, nem se arrepender, a mala é sua! - Brinquei com Vicente que ria feliz. 
-Imagina, é todo que eu mais queria, carregar essa mala para sempre. - Beijou Juliana. 
-Ta vendo amiga, ele é perfeito. - Ela se derretia. 
-É, tô vendo. Você devia ser assim! - Brinquei com Luan, os noivos riram mais ainda. 
-Eu? É que vai passando os anos, vai perdendo essa coisa toda ai, essa melação. - Ele fez careta, dei-lhe um tapinha. 
-Sério isso? 
-Não amor, brincadeira! Claro né? - me abraçou dando beijos. 
-Bobo!
-Hey, Parabéns aos noivos! - Valter chegou ali animado,  Marcela vinha junto com ele. 
-Ah, chefinho! - Ju o abraçou de imediato.

E assim, os dois cumprimentaram os noivos desejando tudo de bom, e então eu não poida deixar de alfinetar:
-Próximo casamento é o de vocês né? - Mordi o lábio, eles sorriram. 
-Pode marcar na agenda Nic! -Valter falou animado. 
-Ah então você já fez o pedido? - Luan entrou no assunto.
-Eu peço essa mulher em casamento todos os dias. - Valter respondeu galante. 
-E você ainda não aceitou Mah? - Perguntei indignada. 
-Eu aceito todos os dias. - Ela respondeu meiga. 
-E tão esperando o que? - Ju brincou. 
-Primeiro a festa de vocês ok? Depois a gente casa. - Marcela fez gestos com as mãos enquanto sorria. 

E assim Ju e Vicente continuaram a receber as pessoas, enquanto eu, Luan, Marcela e Valter fomos curtir a festa junto com Yara e as crianças, e estávamos de boa até sermos surpreendidos por alguém que não víamos a muito tempo. 


[Continua]


Tá fácil de adivinhar quem é né? 
kkkk' 
Mas e aí, 2 anos se passaram, 
casamento da Ju e do Vicente bombando! 
O que será que vem por ai? 
Ta acabando gente... 
#ChorandoLargada 

Vai rolar mais um capítulo hoje em? 
Todo mundo ligado! *-*

Agora vamos  a um assunto importante, algumas leitoras estão perguntando se a próxima história a qual estou postando trechinhos sempre no fim dos capítulos vai ser do Luan. Bom, não vai... Eu já falei sobre isso com vocês, sobre esse meu desejo de mudar, de fazer uma coisa nova e tudo mais, então decidi que chegou a hora. Eu AMO escrever sobre o Luan, amo imaginá-lo, fantasea-lo, torná-lo perfeito e mais próximo de todas nós, mas eu já escrevi 4 Fics do Luan (contando com a que apaguei) duas delas tiveram primeira e segunda temporada, e aí chega um tempo que você começa a repetir as coisas porque não consegue criar mais nada de novo em relação a ele. 

Escrevendo sobre o Luan a gente se limita muito, porque você tem que pensar que tem que ser uma história que gire em torno dele, da vida corrida dele, dessa coisa toda de cantor e tudo mais, então fica mais difíícil.. Você tem que criar uma mulher e adaptar para os padrões dele, tem que criar um ambiente em que ele possa circular, tudo isso para a história ficar mais verídica. 

Em fim, o caso é que estou querendo dar um novo passo, vocês vivem falando do meu livro, quando sai e tudo mais, então, estou querendo parecer mais profissional talvez, quem sabe caminhando para mais perto deste sonho né? 

O amor pelo ídolo continua, e prometo a vocês que se não gostarem do que vou fazer, VOLTO A ESCREVER FIC'S DO LUAN, juro juradinho! kkkk' 

Então? Vão me dar essa chance? Vão confiar em mim mais uma vez? 

Espero que sim, prometo dar o meu melhor... 
E como já disse, se não der certo, volto a escrever Fic's do Luan
♥ 

Agora, mas um pedacinho do que vem por ai:

“-Oi Burguesinha. – Ele sorria encostado em sua moto, as mãos nos bolsos da jaqueta de couro e um sorriso cafajeste no rosto.
-Eu já disse para parar de me chamar de burguesinha! – As bochechas dela queimaram de raiva.
-Mas é isso que você é, uma burguesinha linda.
-Elogios não vão adiantar, não mudam o que você é. – Falou irônica, mostrando toda a sua audácia.
-Eu sei que você gosta do que eu sou. – Levantou- se e caminhou lentamente até ela.
-Esta se achando um Bad Boy de filme americano né? – Debochou.

-E você esta gostando que eu sei."